Língua Portuguesa
odo, serão treze simpósios dedicados às pesquisas em curso na área.
Docentes, pós-doutorando(a)s, recém-doutore(a)s, doutorando(a)s, recém-mestre(a)s e mestrando(a)s do Brasil e do exterior apresentarão comunicações com duração entre 10 e 15 minutos.
Para acessar as sessões de comunicação pela Plataforma Google Meet, por favor, clique na Lista de links das salas dos simpósios.
Ao clicar no botão abaixo, você conhece horários, resumos e demais informações dos simpósios, assim como das mesas-redondas e conferências.
Estudos em História da Língua Portuguesa e Filologia
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Resumo do simpósio
O objetivo do simpósio é reunir um grupo de investigadores interessados em apresentar reflexões e discutir questões pertinentes à história da língua e filologia portuguesas, a partir de seus textos e/ou de sua constituição linguística e sócio-histórica.
No âmbito da História da Língua Portuguesa, aceitam-se propostas de comunicação, não se restringindo o embasamento teórico-metodológico adotado, nem a época cronológica a ser investigada.
A escolha dos fenômenos linguísticos analisados é, também, ampla, podendo cobrir as diferentes áreas de descrição linguística e abranger as diferentes variedades do Português.
São igualmente bem-vindas comunicações de orientação filológica sobre edição e/ou comentário de textos na perspectiva filológica e/ou de disciplinas afins, como paleografia, codicologia e diplomática.
As propostas poderão versar sobre resultados de investigações já concluídas ou em curso, assim como contributos exclusivamente teóricos no âmbito dos estudos filológicos e da história do português.
Sobre os coordenadores
Afranio Gonçalves Barbosa é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Bacharel e licenciado em Português-Literaturas pela UFRJ (1987), mestre (1993) e doutor (1999) em Língua Portuguesa pela UFRJ, com bolsa de doutorado sanduíche para realização de estágio na Universidade de Lisboa.
Fez pós-doutorado (2014) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Tem experiência na área de paleografia de leitura e análise de manuscritos oficiais e privados do século XVIII e realiza pesquisa em Linguística Histórica com ênfase em História Social da Escrita, na Linguística de Corpus Histórico-diacrônico e História do Português Brasileiro.
Atua na formação de licenciandos em Letras, dedicando-se às questões: Pedagogia da Variação Linguística e Ensino Médio; História da Língua Portuguesa e Ensino Médio; Redução Didática do conteúdo gramatical acadêmico para o ensino fundamental e médio.
Leonardo Marcotulio é professor do Departamento de Letras Vernáculas e dos programas de pós-graduação em Letras Vernáculas (PPGLEV) e Letras Neolatinas (PPGLEN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
É bacharel e licenciado em Letras: Português-Espanhol (UFRJ, 2006), mestre em Língua Portuguesa (UFRJ, 2008) e doutor em Língua Portuguesa (UFRJ, 2012).
Tem pós-doutorado em Linguística Histórica pelo Instituto da Lingua Galega da Universidade de Santiago de Compostela (2015-2016).
É Jovem Cientista do Nosso Estado (2017) pela FAPERJ, editor-chefe da Revista LaborHistórico e membro do GT de Crítica Textual da ANPOLL.
É líder do Laboratório de Estudos Filológicos (LabEFil).
Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Filologia, Paleografia e Linguística Histórica.
Paulo Osório é licenciado em Português, Latim e Grego, mestre em Linguística Portuguesa, doutor em Letras (Linguística Portuguesa), pós-doutor em Ciências da Linguagem, e defendeu, em 2009, provas de agregação no ramo de Letras (Linguística Portuguesa).
Desenvolve investigação em Linguística Histórica e em Aquisição de L2 e tem, nesses domínios, orientado inúmeras dissertações de mestrado e teses de doutoramento.
Tem proferido conferências em vários países, sendo autor de inúmeros livros e artigos.
Integra, ainda, o comitê científico de inúmeras revistas internacionais no âmbito das suas especialidades.
Atualmente, é professor associado com agregação da Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior (Covilhã, Portugal).
Estudos sobre multimodalidade da fala
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Resumo do simpósio
O tema da multimodalidade da fala, mesmo estando já consolidado, ainda é pouco abordado no âmbito dos estudos no Brasil. É no campo da prosódia (ou prosódia audiovisual) que a interação com a fala dos gestos corporais, e sobretudo os faciais, se estabelece de forma mais evidente, caracterizando o que se convenciona chamar de caráter multimodal da linguagem.
Seja na maneira de apresentar porções do enunciado como mais relevantes (estratégias de focalização), seja na expressão de emoções, atitudes e atos ilocutórios, tais gestos se revelam importantes, num grau, entretanto, que ainda está por ser melhor compreendido.
Este simpósio ambiciona apresentar trabalhos buscando um melhor entendimento desses fenômenos, tanto no aspecto metodológico (proposta de paradigma experimental, metodologia para estudos de produção), quanto teórico ou aplicado.
Seu objetivo é levar a discussões e aumentar a visibilidade desse campo dentro dos estudos da linguística brasileira.
Sobre os coordenadores
Holder of a PhD in Cognitive Sciences from the INP Grenoble (2000) and of a professional Thesis in Computer Sciences from University Paris Sud (2014), Albert Rilliard is CNRS researcher at LIMSI (Orsay, France) and visiting professor at Rio de Janeiro Federal University (Brazil).
His research interests are on variation in prosody, across languages, modalities, and communication situations. Cross-cultural communication mismatch and their roots are the core of his questioning.
He also works on prosodic variation across Romance, applying objective metrics to help measuring differences, compared with perception – and dialect representation in different populations.
João Antônio de Moraes possui graduação em Letras pela Universidade do Estado da Guanabara (1975), mestrado em Dialectologie – Université de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) (1979), doutorado em Phonétique Instrumentale et Fonctionnelle – Université de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) (1984) e pós-doutorado no Phonology Laboratory, University of California at Berkeley (1995-1997).
É professor titular do Departamento de Letras Vernáculas da Faculdade de Letras da UFRJ.
Tem desenvolvido pesquisas na área de Linguística do Português, com ênfase em Fonética Acústica, especialmente nas subáreas: entoação, prosódia, nasalidade, fonologia experimental.
Africanismos no PB e contato
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Resumo do simpósio
Neste simpósio, abrigam-se trabalhos acerca da história da língua portuguesa sob a ótica da Linguística Cognitiva e Gerativa, principalmente a Semântica Cognitiva e Formal, da Gramática das Construções e da Gramática Cognitiva.
Interessam trabalhos que proponham diálogo entre esses quadros teóricos e outros que partilhem da premissa quanto à continuidade entre a experiência sociocultural e a dimensão semântica da linguagem.
Os temas de pesquisa devem se fundamentar na compreensão de que a cognição é histórico-socialmente situada e distribuída, por isso não cinde histórias interna e externa da língua.
Assim, interessam estudos acerca de questões gramaticais e lexicais advindas do contato entre o português brasileiro e diferentes línguas africanas, da convergência e divergência na lusofonia, da semiose e conceptualização em língua portuguesa, entre outros.
Esta proposta parte da interface de três grupos de pesquisa cadastrados no Diretório do CNPq, a saber, GESPUFRJ, InFoLinC/UNIFESP e Semiologia e Discurso/UNIFESP, e visa a reunir pesquisadores de diferentes instituições que tenham novas respostas para antigas questões da formação do português brasileiro, como: que sentido faz abordar as construções próprias do português brasileiro com base no contato com outras línguas? O que as especificidades lexicais e gramaticais do português brasileiro revelam acerca de conceptualizações motivadas por contato?
Sobre os coordenadores
Ana Paula Quadro Gomes é professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
É docente do Programa de Pós-graduação em Linguística (UFRJ), do Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas (UFRJ) e do Mestrado Profissional em Linguística e Línguas Indígenas – PROFLLIND (Museu Nacional/UFRJ).
Fez pós-doutorado em Letras na Universidade Federal do Paraná (2016-2017) e no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo (2009-2010), com bolsa Fapesp.
Tem doutorado e mestrado em Linguística pela USP. Recebeu bolsa de doutorado sanduíche para estágio na Universidade de Massachusetts. É graduada em Linguística (USP).
É pesquisadora em Linguística, especialmente em Semântica das Línguas Indígenas, e principalmente em Língua Portuguesa, com ênfase na Interface Sintaxe-Semântica.
Maria Lucia Leitão de Almeida é professora titular do Departamento de Letras Vernáculas (aposentada) e membro permanente do Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Líder do Grupo de Estudos Semânticos do Português (GESP/UFRJ/CNPq).
Membro do grupo de pesquisa Investigações (In)Formais em Língua(gem) e Cognição (InFoLinC/UNIFESP/CNPq).
Colaboradora do projeto Estudos da Gramática, da linha de pesquisa Linguagem e Cognição do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal de São Paulo.
Tem doutorado e mestrado em Linguística pela UFRJ. Pós-doutorado em Semântica.
É assessora do projeto Caipira (USP).
Áreas de interesse: Linguística Cognitiva, Semântica, Morfologia, Léxico.
Paulo Osório é licenciado em Português, Latim e Grego, mestre em Linguística Portuguesa, doutor em Letras (Linguística Portuguesa), pós-doutor em Ciências da Linguagem, e defendeu, em 2009, provas de agregação no ramo de Letras (Linguística Portuguesa).
Desenvolve investigação em Linguística Histórica e em Aquisição de L2 e tem, nesses domínios, orientado inúmeras dissertações de mestrado e teses de doutoramento.
Tem proferido conferências em vários países, sendo autor de inúmeros livros e artigos.
Integra, ainda, o comitê científico de inúmeras revistas internacionais no âmbito das suas especialidades.
Atualmente, é professor associado com agregação da Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior (Covilhã, Portugal).
Processos de resistência de comunidades linguísticas em situação minoritária frente à língua portuguesa
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Resumo do simpósio
Tendo em vista o cenário de minorização de inúmeras línguas, engendrado pelo domínio colonial ou por movimentos migratórios – mesmo em contextos em que estas são as mais faladas pela maioria da população, como ocorre em muitos países da África, onde a língua europeia do ex-colonizador se mostra insuficiente para cobrir os variados contextos de uso(s) linguístico(s) e, mesmo assim, essa língua circula como a de prestígio, por ter o estatuto de língua oficial ou cooficial –, nossa intenção neste simpósio é estabelecer uma discussão sobre os significados sociais de ser bi- ou plurilíngue segundo os valores e as relações culturais específicas das comunidades em foco, em constante contato/conflito com aqueles das culturas majoritárias associadas à língua portuguesa.
Levando em consideração as dimensões sócio-histórica, política, identitária e pedagógica, procuramos dar destaque aos processos de resistência dessas comunidades linguísticas em situação minoritária, focalizando seus diversos âmbitos, bem como discutir até que ponto os falantes das línguas importam, pois em muitos contextos, sobretudo os ex-colonizados, há a tendência de discutir língua-objeto, colocando seus falantes em segundo plano, como se línguas fossem objetos isolados.
Desse modo, englobamos em nossos interesses tanto a proposição, o estabelecimento e o desenvolvimento de políticas linguísticas para a planificação, a revitalização e o fortalecimento dessas línguas e para o ensino bilíngue/plurilíngue, como as especificidades próprias dessas comunidades em situação minoritária no âmbito das normas interacionais e da própria tessitura dos enunciados linguísticos.
Sendo assim, ganham relevância nesse debate reflexões e investigações vinculadas a processos de code-switching, code mixing, translinguagem, interferências, empréstimos, entre outros, característicos das situações de bilinguismo e plurilinguismo e que, com frequência, encontram-se atravessados pelas relações de poder.
Sobre os coordenadores
Beatriz Christino é professora adjunta IV de Língua Portuguesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atuando na graduação e no Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas. É também docente no Mestrado Profissional em Linguística e Línguas Indígenas do Museu Nacional – UFRJ.
É mestre e doutora em Linguística pela Universidade de São Paulo. Em seu doutorado, investigou os métodos dos pesquisadores de línguas sul-americanas entre 1890 e 1929, obtendo Menção Honrosa no Prêmio Capes de Tese.
Desde 2012, dedica-se ao estudo de variedades do Português empregadas na comunicação interétnica e transcultural por comunidades indígenas brasileiras e, em particular, à descrição de aspectos morfossintáticos e discursivos do Português dos Kaxinawá (Pano).
Ezra Alberto Chambal Nhampoca é doutora em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil (2018). É mestre em Linguística (2010) e licenciada em Linguística e Literatura (2005) pela Universidade Eduardo Mondlane – Moçambique, onde é professora auxiliar na Secção de Línguas Bantu (Departamento de Línguas, Faculdade de Letras e Ciências Sociais).
Principais áreas de pesquisa: Lexicologia, Lexicografia das Línguas do Grupo Tsonga, Neologia do Português de Moçambique, Linguística Cognitiva e Políticas Linguísticas Críticas.
É criadora e coordenadora do Grupo de Estudos em Línguas, Linguística Bantu e Áreas Afins, na Universidade Eduardo Mondlane.
Em 2017, foi homenageada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Brasil, pela sua trajetória de luta em defesa da igualdade de direitos.
Letícia Cao Ponso é professora adjunta da Universidade Federal do Rio Grande, onde também atua no Programa de Pós-graduação em Linguística e Ensino de Língua Portuguesa.
Doutora em Teoria e Análise Linguística pela Universidade Federal Fluminense, com estágio-sanduíche na Universidade Eduardo Mondlane – Moçambique.
Mestre em Estudos da Linguagem e graduada em Letras – Licenciatura Plena Português-Latim pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Atua como pesquisadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Universidade Federal de Rio Grande (NEABI-FURG) e do Grupo de Pesquisa Políticas Linguísticas Críticas (UFSC).
Seus interesses estão direcionados para a área de ensino de Língua Portuguesa, Política Linguística, Sociolinguística e Línguas em Contato.
Variação linguística: representações construcionais, (inter)ações discursivas e ensino
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Resumo do simpósio
O cenário social e digital de nossas práticas de comunicação tende a propiciar codificações de linguagem com uma ampla gama de configurações diversas. Portanto, se estamos realmente interessados em observar a construção de significado de acordo com uma perspectiva baseada no uso, investigar a variação da linguagem, bem como projetar sua diassistematicidade e multimodalidade, torna-se uma postura essencial para os pesquisadores.
Este simpósio está configurado como espaço a priorizar as variações observadas no uso da língua ou de suas variedades, em práticas (sócio)discursivas, no conhecimento linguístico e no processo de ensino-aprendizagem ou aquisição de língua(s). Gostaríamos de debater a diversidade dos fenômenos lexicais, morfossintáticos e textual-discursivos relacionados aos eventos de uso da linguagem, processos de convencionalização sociocomunicativa e interacional, generalizações e esquematizações gramaticais, competências gramaticais orais e escritas, bem como competências multimodais. Por exemplo, pesquisas sobre signos visuais-gestuais, unidades textuais-discursivas, construções idiomáticas, unidades sentenciais e de níveis mais complexos, predicações, verbos, entre outras possibilidades construcionais são bem-vindas.
Estamos interessados em tratar de temas como: a investigação das alternâncias, aloconstruções; as práticas teórico-metodológicas para lidar com a variação na Gramática de Construção Baseada no Uso; a descrição de padrões/modelos construcionais baseados na análise de enunciados concretos; a representação ou a discussão das ligações entre tais padrões; o estudo da relação entre pareamentos de forma-significado, contextualidade e leitura de construções idiomáticas; a observação de rotinas discursivas (entre elas, as conversacionais); a relação entre marcadores discursivos e processos cognitivos, sociais ou pragmáticos e significado(s); a configuração de uma conceptualização por meio de propriedades ou codificações lexicais, morfossintáticas e textuais, bem como por meio de letramentos multimodais; reflexões e práticas baseadas na combinação de lexemas e construções e no enfrentamento da complexidade da construção para além do nível sentencial.
Visando a focar no tratamento da alternância, esperamos reunir pesquisadores e investigações que priorizem a linguística baseada no uso e possam ser orientadas por diversas perspectivas de modelagem da linguagem, tais como: Gramática de Construções, Gramática Comunicativa, Sociolinguística ou Sociofuncionalismo, Gramática de Construção Diassistêmica, Gramática de Construção Discursiva, Linguística (Cognitiva-)Funcional.
Convidamos todos os pesquisadores interessados em tais temas de debate a se juntarem a nós!
Sobre os coordenadores
Bert Cappelle é professor associado de Linguística Inglesa na Universidade de Lille.
Investiga como usamos construções para colocar nossos pensamentos em palavras.
Em linha com a Gramática de Construção Cognitiva Baseada no Uso, defende a visão de que muito de nosso conhecimento linguístico é baseado em exemplares.
Isso significa que nossa gramática é construída aos poucos, em sentido bottom-up. A partir dos enunciados concretos a que somos expostos como falantes, gradativamente detectamos sequências recorrentes e extraímos padrões mais abstratos. Os modelos esquemáticos (construções) e várias das sequências lexicais que lhes deram origem coexistem, portanto, em um único grande espaço de armazenamento mental, que chamamos de ”construct-i-con”.
Liliane Santos é professora associada (Maître de Conférences) de Português na Universidade de Lille.
É membro do Conselho Nacional das Universidades (seção Línguas Românicas) e delegada para a Europa da Associação Internacional de Linguística do Português.
Em sua universidade, é coordenadora do Mestrado em Estudos Lusófonos, coordenadora de Política Linguística para a certificação em Línguas CLES, coordenadora acadêmica do projeto internacional Recognition Matters e codiretora do Centro de Língua Portuguesa José Saramago.
Também é tradutora e intérprete juramentada e perita judicial.
Interessa-se por temas como marcadores discursivos, didática do Português Língua Materna e Não Materna, usos das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Ensino/Aprendizagem de Português, tradução e pragmática dos atos de fala.
É membro da rede internacional de pesquisa Ensino e Aprendizagem de Português e Espanhol como Línguas Estrangeiras: Interfaces, liderado por Nildicéia Rocha (Unesp) e da qual fazem parte Micaela Ramon (Universidade do Minho, Portugal), Susana Martín Leralta (Universidade Antonio de Nebrija, Espanha) e Ana María García Martín (Universidade de Salamanca, Espanha).
Em pesquisa intitulada Por uma gramática enunciativa da língua portuguesa, realizada em parceria com Thomas Jöhnen, da Westsächsische Hochschule, de Zwickau (Alemanha), desenvolve projeto cujo objetivo é a descrição de rotinas conversacionais em português.
Marcia Machado Vieira é professora associada de Língua Portuguesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Seu laboratório de pesquisa, sob referencial da Linguística Cognitivo-Funcional, Gramática de Construções e Sociolinguística, lida com os fenômenos de variação, mudança ou estabilização e com temas como: usos de verbos (verbos auxiliares e suportes, predicadores) e predicações verbais, expressões verbais ou verbo-nominais idiomáticas, construções de marcação de tempo, de impersonalização discursiva, de intensificação ou atenuação discursiva, de expressão de emoções em Gramática(s) de Construções do Português.
Além de coordenar o Projeto PREDICAR, integra o Grupo de Estudos Discurso & Gramática (sede UFRJ).
Coordena, em parceria com Marcos Wiedemer, o GT de Sociolinguística da ANPOLL e o Fórum Internacional em Sociolinguística. E coordena, com Juliana Bertucci, a Comissão Científica da Área de Sociolinguística da ABRALIN.
Morfologia do português em diferentes perspectivas
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Resumo do simpósio
Este simpósio visa a contribuir com a descrição morfológica do português e de suas variedades por meio da apresentação de trabalhos sobre questões contrastivas (ou não).
Desse modo, são benvindas propostas de comunicação que abordem fenômenos morfológicos do português ou que apresentem modelos teóricos variados de morfologia, mas sempre atentando para a possível aplicação às duas línguas (de preferência) variedades ou a uma delas.
Assim, os seguintes temas podem ser abordados no âmbito do simpósio: fronteiras internas da morfologia; fronteiras externas da morfologia; morfologia e arquitetura da gramática; modelos de análise morfológica; morfologia flexional; processos de formação de palavras; morfologia e significado; variação e mudança na morfologia; morfologia histórica; aquisição da morfologia.
Sobre os coordenadores
Carlos Alexandre Victorio Gonçalves é professor titular da Faculdade de Letras da UFRJ e pesquisador da área de Linguística, atuando, principalmente, nos seguintes temas: fronteiras internas da morfologia, morfologia não concatenativa, interface morfologia-fonologia e processos de formação de palavras.
É autor de vários livros e tem diversos capítulos de livros e artigos científicos publicados tanto no Brasil quanto no exterior.
É líder do NEMP (Núcleo de Estudos Morfológicos do Português) e bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq desde 2000 (nível 1).
Graça Rio-Torto é professora catedrática de Linguística na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Possui vários livros e capítulos de livros publicados, bem como numerosos artigos em revistas nacionais e internacionais e em atas de congressos.
Orientou mais de quatro dezenas de dissertações de mestrado e teses de doutoramento.
Nas suas atividades profissionais, interagiu com vários colaboradores em coautoria de trabalhos científicos.
Áreas de investigação preferenciais: linguística, língua portuguesa, formação de palavras, léxico, morfologia, semântica, ensino de PL1 e PL2.
Natival Simões Neto é doutor e mestre na área de Linguística Histórica pelo Programa de Pós-graduação em Língua e Cultura da Universidade Federal da Bahia, onde também se graduou em Letras Vernáculas.
No momento, realiza estágio pós-doutoral no Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Está também como professor substituto na Universidade Estadual de Feira de Santana.
Integra o Programa Para a História da Língua Portuguesa (PROHPOR), realizando pesquisas sobre morfologia, léxico, antroponímia e semântica.
Atuou na organização das coletâneas Dez leituras sobre o léxico (EDUNEB, 2019), Olhares sobre o léxico: perspectivas de estudos (EDUNEB, 2018) e Redes lexicais: descrições, análises e histórias (Editora Mares, 2016).
É autor de artigos publicados em livros e periódicos nacionais e internacionais.
Prosódia e interfaces
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Resumo do simpósio
O presente simpósio temático busca promover um fórum de discussão sobre a relação entre a prosódia do Português (acento, entoação, fraseamento, ritmo) e outras áreas de interface linguística.
Levando em conta que há fenômenos do Português que apresentam um grau elevado de complexidade, já que, para sua análise, estão envolvidas informações dos componentes fonológico, morfológico e sintático, além de suas interações com a semântica e/ou com a pragmática, e que há uma tendência atual nas pesquisas linguísticas de explicitar a (arquitetura da) gramática da perspectiva de seu funcionamento integrado, propomos este espaço para a apresentação de trabalhos de interface.
Pretendemos acolher estudos que tratem de prosódia do Português (i) como língua materna ou não materna, (ii) no adulto ou na criança, (iii) nas modalidades falada e escrita da língua, (iv) na componente gestual da língua, como complemento da fala ou nas línguas de sinais, (v) em discurso típico ou atípico, considerando as perturbações da linguagem.
São, assim, tópicos possíveis de debate: 1) diferenças e semelhanças prosódicas entre variedades do Português; 2) características prosódicas do Português em interação com línguas em contato; 3) relação entre prosódia e escrita; 4) papel da prosódia no processamento linguístico; 5) relação entre a sintaxe da ordem de constituintes e pistas prosódicas/acústicas; 6) fraseamento prosódico e suas pistas tanto segmentais quanto suprassegmentais; 7) manifestação prosódica do foco; 8) relação entre prosódia e expressividade, 9) papel prosódico dos gestos na comunicação (não) verbal; entre outros.
São bem-vindos estudos baseados em teorias fonológicas de análise prosódica como, por exemplo, a Fonologia Entoacional (Fonologia Entoacional Autossegmental Métrica, cf. LADD, 1996 [2008]) e a Fonologia Prosódica (SELKIRK, 1984, 1986, 2000; NESPOR & VOGEL, 1986 [2007]), entre outras.
Como se sabe, essas teorias fonológicas de base formal pressupõem a interface entre o componente fonológico e o componente (morfo)sintático, entretanto este simpósio pretende abarcar trabalhos que se enquadrem em perspectivas teóricas diversas.
Sob essa temática ampla, pretendemos receber estudos com uma forte componente experimental, com aplicações múltiplas, tais como o contributo para o conhecimento gramatical da língua, para o ensino da língua como língua primeira e/ou segunda, para a área da linguística computacional ou para a área da fonoaudiologia.
Sobre os coordenadores
Carolina Serra possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestrado (A ordem dos adjetivos no percurso histórico: variação e prosódia) e doutorado (Realização e percepção de fronteiras prosódicas no Português do Brasil: fala espontânea e leitura) em Língua Portuguesa também pela UFRJ, com estágio de doutorado no Laboratório de Fonética e Fonologia da Universidade de Lisboa.
Atualmente é professora associada e faz parte do quadro permanente do Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas da UFRJ.
Tem experiência nas áreas de Língua Portuguesa e Linguística, com ênfase em Fonética e Fonologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Variação e Mudança Sonora, Interface Fonética-fonologia-sintaxe, Fonética Acústica, Fonologia Autossegmental e Fonologia Prosódica.
Flaviane Romani Fernandes Svartman possui graduação em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), doutorado em Linguística (Ordem, focalização e preenchimento em Português: sintaxe e prosódia) pela mesma instituição, com período de estágio de doutorado na Faculdade de Letras (Centro de Linguística) da Universidade de Lisboa e pós-doutorado também pela UNICAMP.
Atualmente é docente do quadro permanente do Programa de Pós-graduação em Filologia e Língua Portuguesa (PPGFLP/USP) do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e é bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq (nível 2).
Tem experiência na área de Linguística e Língua Portuguesa, com ênfase em Teoria e Análise Linguística.
Suas investigações concernem ao estudo da fonologia e da fonética da língua portuguesa, com especial interesse na prosódia, na interface sintaxe-fonologia e na comparação entre variedades africanas, brasileiras e europeias do Português
Marisa Cruz possui graduação em Línguas e Literaturas Modernas (variante de Estudos Portugueses e Franceses), mestrado em Linguística Portuguesa (Gaguez – em busca de um padrão prosódico e entoacional) e doutorado em Linguística Portuguesa (Prosodic variation in European Portuguese: phrasing, intonation and rhythm in central-southern varieties), pela Universidade de Lisboa.
Atualmente é investigadora no Laboratório de Fonética e Fonologia &Baby Lab (CLUL/FLUL) e membro da Comissão Diretiva do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, onde desenvolve seu trabalho de investigação nas áreas da variação prosódica (entoação, fraseamento e ritmo), da prosódia visual (na modalidade verbal da língua e na Língua Gestual Portuguesa), da aquisição e desenvolvimento da prosódia, e das perturbações da linguagem.
Estudos em linguística de texto na contemporaneidade: referenciação e argumentação
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Resumo do simpósio
O objetivo deste simpósio consiste em discutir aspectos teórico-metodológicos concernentes às pesquisas a respeito de referenciação e argumentação, à luz da Linguística de Texto contemporânea, em gêneros textuais variados.
Pretendemos debater como as estratégias de referenciação concorrem para a construção de cadeias referenciais de graus de complexidade variados, visando ao projeto de dizer dos enunciadores (KOCH: 2003, 2008).
O enquadramento teórico principal dos trabalhos apresentados deve basear-se na Linguística de Texto, representada por autores como Koch e Marcuschi (1998, 2002), Apotheloz (2001), Mondada e Dubois (2003), Santos e Cavalcante (2012, 2014), Cavalcante, Custódio Fo., Brito (2014), entre outros.
Serão igualmente convocados os contributos teóricos que têm questionado, na atualidade, diversos aspectos concernentes à referenciação em uma perspectiva que se coaduna a uma concepção chamada de textual-discursiva – como Fonseca (1992), Cornish (2011), Maalej (2011), Pecorari (2014) Santos e Cabral (2015), Prior (2016), dentre outros pesquisadores.
Em relação à argumentação, as propostas deverão basear-se principalmente em Adam (1992, 2002, 2005), Plantin (1996, 2011), Charaudeau (2008), Micheli (2014) e Amossy (2016).
Serão aceitos trabalhos que explicitem o referencial teórico atualizado e a metodologia utilizados e apontem para conclusões, ainda que parciais.
Sobre os coordenadores
Cristiane Dall’Cortivo Lebler é professora do Departamento de Metodologia de Ensino do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina.
Mestre e doutora em Letras, atualmente é pós-doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da UFRJ sob supervisão da professora Leonor Werneck dos Santos.
É membro do Grupo de Pesquisa em Linguística do Texto (UFRJ) e do Grupo de Trabalho da ANPOLL Linguística do Texto e Análise da Conversação.
Suas áreas de interesse são os estudos do texto e do discurso, particularmente nos temas ensino de língua materna e argumentação.
Isabel Roboredo Seara é professora do Departamento de Humanidades e coordenadora do Mestrado em Estudos de Língua Portuguesa, na Universidade Aberta (Lisboa) e coordenadora do Doutoramento em Didática de Línguas – Multilinguismo e Educação para a Cidadania Global.
É membro do Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa e do Grupo de Investigação Pragmática. Discurso. Cognição (PraDiC) do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho.
É investigadora colaboradora da UID 4372/FCT, na qual coordena o projeto DIGITHUM do Laboratório de Educação a Distância e e-Learning (LE@D), Universidade Aberta.
É doutorada em Linguística Portuguesa e desenvolve trabalho de investigação no âmbito dos estudos de pragmática, análise do discurso, retórica, epistolografia, privilegiando igualmente os estudos de comunicação mediada por computador, nomeadamente os efeitos sociais e linguísticos das tecnologias digitais.
Leonor Werneck dos Santos é professora titular de Língua Portuguesa da UFRJ, onde atua desde 1995.
Graduação em Português-Literaturas (UFRJ-1989), mestrado (UFRJ-1994) e doutorado (UFRJ-2001) em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa).
Pós-doutorado em Linguística, sob a supervisão da professora Isabel Roboredo Seara/Universidade Aberta-Portugal (janeiro-dezembro/2018); em Linguística, sob a supervisão da professora Mônica Cavalcante/UFC (abril/2013-janeiro/2014), com Bolsa Pós-Doutorado Sênior do CNPq.
Ex-professora de ensino fundamental e médio (Colégio Pedro II, rede municipal e particular do Rio de Janeiro).
Atua na graduação em Letras, mestrado e doutorado em Letras Vernáculas e é ex-professora do ProfLetras, da disciplina “Texto e ensino”.
Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Linguística de Texto, gêneros textuais, referenciação, articulação textual, literatura infantil e juvenil e ensino de leitura.
Membro do GT de Linguística de Texto e Análise da Conversação da ANPOLL.
Site pessoal: http://leonorwerneck.wixsite.com/leonor ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8415-3535
A Sociolinguística em interfaces: limites e desafios
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Resumo do simpósio
A partir do texto programático de Weinreich, Labov e Herzog (1968), diversos trabalhos vêm questionando os benefícios e os limites de compatibilizações entre a Teoria da Variação e Mudança e outros modelos teóricos, das mais diferentes orientações. Os próprios autores sugeriram que o entendimento da variação e da mudança linguística deveria receber contribuições do refinamento teórico de teorias linguísticas (WLH: 1968, 126).
Essa opção por “casamentos” entre teorias nem sempre é pacífica. Uma reflexão obrigatória nessas pesquisas que assumem a compatibilização entre modelos está no grau de concessões/adaptações de cada aporte teórico para que a conjugação efetivamente auxilie na interpretação dos mais diversos fenômenos da linguagem. Longe de ser uma tarefa simples, a construção de pesquisas em interface demanda uma análise crítica sobre o que cada uma das teorias pode fornecer – e precisa abdicar – na construção de modelos de análise.
Neste simpósio vamos acolher investigações que aliam a Teoria da Variação e Mudança a outros modelos teóricos, de orientações diversas e em diferentes níveis de análise linguística. Nosso objetivo é oferecer à comunidade científica um painel de investigações que, para além de descreverem fenômenos em variedades do Português, ofereçam subsídios para uma reflexão sobre avanços/entraves na conjugação entre teorias linguísticas.
Assim sendo, aceitam-se comunicações cujos estudos observem:
i) as recentes discussões sobre a avaliação subjetiva – um dos cinco problemas propostos no texto seminal de 1968 – e metodologias experimentais;
ii) a aquisição da linguagem e a aprendizagem da escrita, uma vez que a variação linguística se manifesta tanto na oralidade quanto na escrita;
iii) a interação sociolinguística e funcionalismo, dado que reconhecem a heterogeneidade linguística e priorizam o uso real para explicar a variação e a mudança;
iv) a compatibilização entre sociolinguística e teoria dos princípios e parâmetros;
v) diferentes modelos de gramática que buscam acomodar a variação e, assim, oferecer uma melhor compreensão acerca da natureza do conhecimento linguístico do falante, entre outros.
Sobre os coordenadores
Daniele Kely Gomes ocupa o cargo de professor adjunto II do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde atua na graduação e no Programa de Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS).
É membro colaborador do GT de Sociolinguística da ANPOLL, associada à ABRALIN, à ALFAL e à APL.
Doutora e mestre em Letras Vernáculas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012 e 2006, respectivamente), bacharel e licenciada em Português-Literaturas pela mesma instituição (2003/2004).
Dedica-se a pesquisas em teorias fonológicas, nas interfaces aquisição da linguagem/aprendizagem da escrita, contato linguístico e análises contrastivas entre variedades do Português.
Eliete Figueira Batista da Silveira possui bacharelado e licenciatura em Português-Literaturas (1990), mestrado e doutorado em Letras Vernáculas (1996, 2003) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-doutorado em Língua Portuguesa pela Universidade de Lisboa (2013-2014), com financiamento da CAPES.
É membro efetivo do GT de Sociolinguística da ANPOLL e associada à ABRALIN.
Atualmente ocupa o cargo de professor associado III na Universidade Federal do Rio de Janeiro, atuando na graduação e na pós-graduação, bem como coordena o projeto de extensão universitária CLAC – Redação.
Organiza e participa de eventos nacionais e internacionais, divulgando sua pesquisa nas áreas de Letras e Linguística, com ênfase em Língua Portuguesa, envolvendo os seguintes temas: aquisição da linguagem/aprendizagem da escrita e teorias fonológicas; ensino, variação e mudança linguísticas; estudos de base sociolinguística nos diferentes níveis da língua.
Marcelo Alexandre Lopes Silva Lopes de Melo possui graduação em Direito (2000), graduação em Letras (2010), mestrado em Linguística (2012) e doutorado em Linguística (2017) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Atualmente é professor adjunto B do Departamento de Linguística e Filologia da UFRJ.
É membro integrante do Programa de Estudos sobre o Uso da Língua (PEUL/UFRJ), membro colaborador do GT de Sociolinguística da ANPOLL e associado à ABRALIN.
Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Sociolinguística e Dialetologia, atuando principalmente nos seguintes temas: variação e mudança linguística, modelos baseados em exemplares.
A sintaxe das variedades do Português
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Resumo do simpósio
Este simpósio tem como objetivo oportunizar a discussão sobre fenômenos sintáticos da língua em uso, no âmbito do período simples e/ou composto, em perspectiva sincrônica ou diacrônica, nas variedades do Português (Português Brasileiro, Português Europeu e variedades africanas do Português), à luz de teorias linguísticas variadas, com base em corpora orais e/ou escritos.
Defendemos que a possibilidade de observar um fenômeno linguístico a partir de diferentes aportes teóricos contribui para um maior conhecimento da língua, na medida em que fomenta uma reflexão produtiva para o avanço dos estudos linguísticos contemporâneos, cuja direção parece apontar para a necessidade de uma maior inter-relação entre as ciências, bem como entre os níveis de análise linguística. Seguindo-se esse raciocínio, a interação entre a sintaxe e os demais componentes gramaticais é uma dessas possibilidades.
Desta forma, serão bem-vindos trabalhos que (a) abordem fenômenos relativos à predicação, complementação e adjunção nos diferentes gêneros textuais; (b) proponham um confronto entre as variedades do Português ou destas em relação a outros idiomas; (c) investiguem sincronias passadas, com vistas a compreender os usos atuais dessas variedades; (d) analisem relações estabelecidas entre sentenças pelo resultado da articulação de umas com as outras; (e) problematizem questões pertinentes ao ensino dos fenômenos sintáticos, no âmbito da educação básica.
Em síntese, além de trabalhos que estejam centrados no componente sintático, poderão ser submetidos aqueles que envolvam estudos de interface entre (morfo)sintaxe e prosódia, semântica, pragmática, ensino.
Sobre as coordenadoras
Gesieny Laurett Neves Damasceno é professora adjunta do Departamento de Línguas e Letras da Universidade Federal do Espírito Santo e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Linguística da mesma instituição.
Possui doutorado em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2016), mestrado em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal do Espírito Santo (2011) e graduação em Língua Portuguesa pela mesma universidade (2008).
No âmbito do PPGEL/UFES, atua na linha de pesquisa Estudos Analítico-descritivos da Linguagem, com ênfase nos seguintes temas: Sintaxe, Língua Portuguesa, Funcionalismo Linguístico, Linguística Sistêmico-Funcional, Sistema de Transitividade.
Orienta trabalhos de conclusão de curso (TCC), iniciação científica e pós-graduação.
Coordena o Projeto “Reconhecimento de padrões de transitividade em diferentes gêneros da linguagem”.
Mônica Tavares Orsini é doutora em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003), da qual é professora associada III de Língua Portuguesa no Departamento de Letras Vernáculas.
Atua tanto no magistério quanto na pesquisa, dedicando-se, atualmente, ao estudo das construções de tópico marcado nas variedades brasileira, portuguesa e africanas do Português.
Possui artigos publicados em livros e periódicos especializados.
Coordena o curso de redação e é suplente da direção pedagógica do projeto de extensão CLAC (Cursos de Línguas Abertos à Comunidade).
É professora efetiva do Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas da UFRJ, atuando nas linhas de pesquisa Língua e Sociedade: Variação e Mudança e Língua e Ensino.
Orienta trabalhos de conclusão de curso (TCC), iniciação científica e pós-graduação.
Violeta Virginia Rodrigues é professora associada IV da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde atua nos cursos de graduação e no Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas.
Fez estágio pós-doutoral na Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Tem experiência na área de Letras/Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: Sintaxe (Processos sintáticos: Subordinação, Coordenação, Correlação, Justaposição); Funcionalismo (Usos de conectores; Gramaticalização de conjunções; “Desgarramento” de cláusulas hipotáticas) e Ensino.
Coordena o Grupo de Pesquisa “Uso(s) de conectores e combinação hipotática de cláusulas”.
Enunciação e veridicção
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Resumo do simpósio
O objetivo do simpósio é discutir as formas de construção da verdade nos discursos contemporâneos, à luz das diversas teorias do texto e do discurso. Intrincados na produção do efeito de verdade, temas como a interação intersubjetiva e o contrato fiduciário, a credibilidade e a confiança, as formas de representação da realidade e o ponto de vista também podem ser abordados. A verdade e a falsidade, o segredo e a mentira, longe de apresentarem-se como valores opositivos absolutos, podem ser apreendidos em graus e intervalos (MANCINI: 2018), modulação já presente nas nove etiquetas atribuídas pela Agência Lupa (gerenciada pela Folha de S. Paulo), ao fazer a verificação da verdade do conteúdo das notícias.
O problema da veridicção, da crença e sua construção no discurso está sempre no escopo da preocupação dos estudiosos do texto e do discurso, especialmente no que diz respeito aos textos que circulam na internet. O fenômeno das fake news é um dos casos extremos e suas consequências políticas e sociais têm sido evidentes. Mas as preocupações com a construção de efeito de verdade e de verossimilhança nos textos não se reduzem a esse problema e abarcam os mais diversos gêneros de textos, incluindo os literários, os jurídicos, os midiáticos, a conversação etc. Para Fontanille (2015), os textos comportam “promessas semióticas”, que correspondem a contratos de leitura, que predeterminam a maneira como seus destinatários devem interpretá-los. Essas “promessas” são convertidas em normas, estéticas e gêneros.
A título de exemplo, na literatura, Fiorin (2008) aponta para um novo contrato veridictório na chamada pós-modernidade, que denomina metalinguístico. Para o autor, a representação, nesse contrato, é sempre uma construção de sentido e não é mais vista como um reflexo da realidade, mas a própria realidade social. Não se contrapõem mais a verdade e a falsidade, mas se tornam visíveis as relações de poder no processo de representação. Fontanille (2015) discute uma hibridização dos regimes de crença nas mídias, fazendo com que haja uma desestabilização e uma confusão, por parte do enunciatário, na percepção e seleção do regime apropriado no qual deve se situar. Essas e outras questões teóricas e analíticas, referentes aos diversos gêneros do discurso, serão objeto de discussão no simpósio.
Sobre os coordenadores
Júlio César de Souza de Oliveira possui graduação em Letras (1989), mestrado em Linguística (1993) e doutorado em Linguística (2007) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Juiz de Fora e pesquisador do Núcleo de Pesquisas em Semiótica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NUPES/UFRJ), certificado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq.
É autor de textos para teatro e atua, principalmente, nos seguintes temas: Análise Semiótica do Discurso, Semiótica e Ensino de Leitura, Semiótica e Dramaturgia Contemporânea, Semiótica e Retórica.
Regina Souza Gomes possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1982), mestrado e doutorado em Letras pela Universidade Federal Fluminense (1996 e 2004).
Fez pós-doutorado na Universidade Paris 8 (bolsa CAPES) em 2011.
Atualmente é professora associada do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atuando na graduação e na pós-graduação.
Coordena o Núcleo de Pesquisas em Semiótica – UFRJ e integra o SeDi (UFF).
Foi vice-presidente da ASSEL-Rio (biênio 2008/2009), coordenadora (2012-2014) e vice-coordenadora (2014-2016) do GT de Semiótica da Anpoll e vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos Semióticos (2015-2017).
Coordenou o Programa de Pós-graduação em Letras (Letras Vernáculas) da UFRJ (2013-2015).
Tem experiência em Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: semiótica discursiva, fotografia, texto midiático, ensino de língua portuguesa e leitura, modalização, aspectualização e a veridicção em textos midiáticos.
Tiana Andreza de Melo Antunes é graduada em Português-Literaturas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006). É mestre em Língua Portuguesa (2009) e doutora em Língua Portuguesa (2016), pelo Programa de Letras Vernáculas (UFRJ).
Ocupa o cargo de professor adjunto A da Fundação Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).
Tem experiência na área de Letras, pesquisando atualmente Semiótica e discurso jornalístico, tendo anteriormente atuado em Sociolinguística, Variação e Dialectologia.
Foi bolsista da FAPERJ, participando do “Projeto Atlas Linguístico do Brasil”.
Ganhou o Prêmio SUMMA CUM LAUDE (pelo CR da Graduação em Português-Literaturas), 2007.
É pesquisadora do Núcleo de Pesquisas em Semiótica – UFRJ (NUPES), do Grupo de Estudos Semióticos de Mato Grosso do Sul (SEMIOMS) e do Grupo Semiótica e Discurso (SEDI/ UFF).
Operações enunciativas em textos midiáticos: fazer saber, fazer crer, fazer prazer e fazer fazer
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Resumo do simpósio
A proposta inicial deste simpósio é desenvolver uma reflexão sobre a construção de identidades enunciativas, tanto do ponto de vista dos sujeitos comunicantes/enunciadores quanto dos efeitos produzidos nos sujeitos interpretantes/destinatários, a partir da análise dos espaços sociais de produção e de recepção de discursos midiáticos.
Assim, partindo-se de teorias de base enunciativa (BENVENISTE) e, em especial, da Análise Semiolinguística do Discurso (CHARAUDEAU), privilegia-se o estudo da constituição da imagem que o sujeito enunciador projeta de si mesmo em seu discurso, por meio de restrições e manobras.
A constituição dessa imagem será vista através de um duplo recorte: o da enunciação ampliada – exame dos protagonistas e das circunstâncias de produção do ato de comunicação – e o da enunciação restrita (KERBRAT-ORECCHIONI), pelo enfoque nos procedimentos linguísticos constitutivos de um ethos legitimador (AMOSSY).
Paralelamente ao enfoque do conceito de ethos discursivo (MAINGUENEAU), serão analisados os outros dois componentes da trilogia aristotélica – o logos e o pathos, considerados em relação ao estudo da patemização, ou seja, à construção dos efeitos patêmicos (PLANTIN), desencadeados no/pelo discurso midiático.
Dessa forma, a partir do recorte “estratégias textual-discursivas”, que envolve a emergência das representações discursivas, intermediadas pelo dizer/fazer, os trabalhos que compõem este simpósio têm como proposta imediata a análise das diversas operações discursivo-enunciativas presentes em corpora de textos midiáticos – notícias, reportagens, manchetes, legendas de jornais, capas de revista e textos publicitários, veiculados pelos vários veículos de comunicação impressa ou digital.
De acordo com a Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso, o ato de comunicação é um fenômeno que combina o dizer e o fazer, articulados num duplo circuito – circuito externo (fazer) e circuito interno (dizer) – indissociáveis um do outro. O fazer é o lugar da instância situacional em que atuam os parceiros; o dizer é o lugar da instância discursiva, espaço da encenação, da qual participam os protagonistas – seres da palavra.
Nesse circuito, ganha, então, relevo a problematização dos efeitos de sentido do discurso, em função da identidade dos interagentes, do projeto de fala e do poder de influência do sujeito comunicante/enunciador sobre o sujeito interpretante/destinatário, consoante o contrato comunicativo vigente nos discursos midiáticos.
Sobre os coordenadores
Lúcia Helena Martins Gouvêa fez mestrado em Letras na Universidade Federal Fluminense, doutorado em Letras Vernáculas na Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-doutorado em Estudos da Linguagem na Universidade Federal Fluminense.
É professora associada III da UFRJ e, desde 2017, atua como coordenadora do CIAD-Rio – Círculo Interdisciplinar de Análise do Discurso, grupo de pesquisa que congrega professores da UFRJ, UFF, UERJ/UNIRIO.
Como pesquisadora do Programa de Pós-graduação de Letras Vernáculas, atua na área de Semântica e Discurso, com trabalhos sobre pathos, ethos e argumentação.
Orienta trabalhos de mestrado, doutorado e iniciação científica.
Além de vários artigos em revistas especializadas, publicou capítulos nas obras Linguagem e discurso: modos de organização e Linguística textual e ensino, pela Editora Contexto.
Maria Aparecida Lino Pauliukonis é professora titular de Língua Portuguesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Doutora pela mesma universidade, tem mestrado pela USP e fez pesquisa pós-doutoral na Universidade Paris 13, com a supervisão de Patrick Charaudeau.
Mesmo aposentada, continua como orientadora na pós-graduação e pesquisadora do Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas e do Grupo de pesquisa CIAD-Rio.
Atua nas áreas de Linguística Textual, Semântica e Discurso e aplicação ao ensino.
Orientou mais de 50 trabalhos, entre teses de doutorado, dissertações de mestrado e de iniciação científica.
Publicou artigos em renomadas periódicos especializados, livros e capítulos de livros, sobre estudos semânticos, textuais e discursivos
Patrick Charaudeau é um dos mais renomados especialistas em Análise do Discurso, criador de uma teoria de base comunicacional denominada Teoria Semiolinguística do Discurso.
Professor titular emérito de Ciências da Linguagem da Universidade Paris Nord (Paris 13).
Criou o CAD (Centre d’Analyse du Discours) e firmou convênios de cooperação científica com universidades do mundo todo, entre as quais a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Dentre seus objetos de estudo, estão os discursos sociais, particularmente os midiáticos e o discurso político.
Em seu site, encontram-se vários de seus trabalhos, alguns já traduzidos para o português. Cf.: patrick-charaudeau.com.
Para a análise comparativa de variedades do Português: descrição e questões teórico-metodológicas
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Resumo do simpósio
Neste simpósio, pretende-se reunir pesquisadores que se dedicam a estudos, segundo diferentes perspectivas sociolinguísticas, de fenômenos variáveis – fonético-fonológicos ou morfossintáticos – por meio dos quais se descrevam variedade(s) do Português e/ou se discutam questões relacionadas a variação e mudança linguística, contribuindo, assim, sobretudo com o avanço das análises comparativas dessas variedades.
Interessam, nesse sentido, investigações a partir de dados não só no âmbito do Português do Brasil e do Português Europeu, mas também no de quaisquer outros contextos onde se fala Português, seja como L1, seja como L2 – como, por exemplo, o das variedades africanas do Português.
São esperadas contribuições que, a partir da abordagem de um conjunto de dados de determinado fenômeno linguístico, permitam tratar (i) das tendências de variação ou mudança em tempo real e/ou aparente em cada comunidade de fala estudada; (ii) das motivações internas ou externas aos resultados obtidos, relacionadas, por exemplo, a situações de contato interlinguístico ou a fatores comportamentais atinentes a comunidades de prática, a redes sociais ou, ainda, a elementos de ordem estilística; (iii) das atitudes do falante em termos de avaliação social das variantes; (iv) de hipóteses explicativas das tendências observadas comparativamente, à luz dos princípios subjacentes a diferentes variedades e dos comportamentos específicos de cada uma delas; e, por fim, (v) de questões de ordem metodológica a serem observadas para a qualidade das análises de cunho comparativo.
Espera-se que o produtivo debate das propostas a serem apresentadas no simpósio possa colaborar, em última instância, não só com a definição dos parâmetros/padrões que caracterizam e delimitam as variedades do Português, mas também com o estabelecimento dos possíveis continua entre elas ou parte delas.
Sobre as coordenadoras
Maria Antónia Mota é doutorada em Linguística Geral pela Universidade de Lisboa.
As suas principais áreas de trabalho são a Morfologia do Português e a Sociolinguística/Variação Linguística em Português (morfologia e interfaces com fonologia e sintaxe), tendo lecionado, orientado teses e publicado nessas áreas.
Professora associada da Faculdade de Letras de Lisboa (FLUL), agora aposentada, e investigadora do Centro de Linguística da mesma universidade (CLUL) – Grupo de Dialetologia & Diacronia, participa de vários projetos nacionais e internacionais (nomeadamente, em parcerias com a UFRJ), tendo coordenado alguns deles e sido membro da Comissão Organizadora do Projeto Gramática do Português (F. Gulbenkian – CLUL).
Foi presidente da APL e do Departamento de Linguística da FLUL, membro da Direção do CLUL e membro cofundador da AILP; dirigiu o Centro de Avaliação e Certificação de PLE (CAPLE) da FLUL; é coordenadora científica, em representação da Unversidade de Lisboa, da Licenciatura em Estudos Portugueses da U. Mohammed V de Rabat, Marrocos.
Silvia Figueiredo Brandão, professora titular da UFRJ, mestre e doutora pela UFRJ, com estágio pós-doutoral na Universidade de Lisboa, atua, desde 1978, na Área de Língua Portuguesa do Departamento de Letras Vernáculas da UFRJ.
É pesquisadora do CNPq e Cientista do Nosso Estado (2015-2017).
No Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas, desde 1990, desenvolve e orienta pesquisas no âmbito da Sociolinguística Variacionista e da Geolinguística.
Coordenou o GT de Sociolinguística da ANPOLL e o Projeto Análise Contrastiva de Variedades do Português (2000-2004), de Cooperação Internacional.
De sua produção bibliográfica destacam-se: A geografia linguística no Brasil (Ática, 1991), Ensino de gramática: descrição e uso (Contexto, 2007), Duas variedades africanas do Português: variáveis fonético-fonológicas e morfossintáticas (Blucher, 2018).
Silvia Rodrigues Vieira é mestre e doutora pela UFRJ.
Pesquisadora-bolsista CNPq, atua no Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas e no Mestrado Profissional em Letras (Profletras).
Coordenadora de projetos de pesquisa nacional e internacional, sua produção conta com diversos artigos em periódicos, capítulos e organização de livros, dentre os quais se destacam Ensino de gramática: descrição e uso (Contexto, 2007), Ensino de Português e Sociolinguística (Contexto, 2014), Gramática, variação e ensino: diagnose e propostas pedagógicas (Blucher, 2018) e Variação, gêneros textuais e ensino de Português: da norma culta à norma-padrão (Letras UFRJ, 2019).
Atua principalmente nas áreas de Sociolinguística, sobretudo no que se refere a Variação morfossintática, Descrição de variedades do Português e Ensino de gramática
FALE CONOSCO
E-mail: cippglev@letras.ufrj.br
PLATAFORMA DO CONGRESSO

Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas
Coordenadora: Profa. Dra. Maria Eugenia Lammoglia Duarte
Vice-Coordenadora: Profa. Dra. Eliete Figueira Batista da Silveira
Secretário: Renato Martins e Silva